sexta-feira, 9 de abril de 2010

Declaração

Á medida que avançamos no sec.XXI , torna-se evidente que a Campanha recém comemorada pela OMS, “ Saúde há só uma” ou “Saúde para todos” envolvendo neste conceito todas as espécies Animais ou Humanas que habitam este planeta é cada vez mais um objectivo difícil de atingir.

O atingir deste, requer ampla cooperação de todas as ciências médicas, incluindo expressamente as medicinas tradicionais.
A OMS tem enfatisado tal facto de uma forma crescente e corajosa, não se poupando a esforços para encorajar os governos de todos os países do mundo a introduzir essas práticas tradicionais comprovadas por milénios de experiência clínica nos serviços de saúde habituais.

Assiste-se a um aumento exponencial, não só do espectro das doenças existentes em Animais e Humanos, mas também ao incremento da sua complexidade, nomeadamente no que concerne ao surgir de novas estirpes multiresistentes.

Por outro lado, tornou-se claro que as especialidades de origem química revelam cada vez mais não só os seus graves efeitos secundários, mas também a nossa incapacidade de prever as interacções medicamentosas em pacientes polimedicados, que como é do conhecimento de todos, se tornou prática corrente.

Uma outra faceta, de todo não negligenciável, diz respeito ao alto custo dos tratamentos médicos contemporâneos, resultando numa enorme parcela no deficit dos orçamentos dos governos e famílias ocidentais.

Deve pois, pôr-se claramente a questão.

Por quanto tempo mais nos poderemos dar ao luxo de ignorar os já científicamente comprovados (por renomadas Faculdades Ocidentais) excelentes efeitos curativos da Medicina Chinesa??

A própria OMS desde 1976 que publica uma lista de patologias, (contendo actualmente 147 ) em que a sua utilização é recomendada.

Na actualidade em práticamente todos os países do mundo, se encontra já integrada nos cuidados básicos de saúde ou está em estudo a sua rápida integração.
Isto por várias razões.
Sabendo nós que no Ocidente se vulgarizaram os seguros de saúde privados, e que estes fazem efectivamente contas ao custo/benefício dos actos médicos.
Tendo-se divulgado não só a rapidez e eficácia de muitas das práticas curativas orientais, mas também a dramática redução no número de dias de baixa médica dos pacientes, associada a melhor qualidade de vida e menor percentagem de recidivas nas mesmas patologias, fácil se torna entender a sua rápida penetração.
Se somarmos a isto o facto, de o seu simultâneo uso com as práticas médico-farmacológicas, ser não só compatível mas em muitos e comprovados casos, como no tratamento oncológico, sinérgico, porque potencializador do sistema imunitário do paciente, vemos melhor porque se tornou um dos mais bem sucedidos sistemas de saúde integrados .

No campo da Saúde Animal, nomeadamente em animais de desporto, como o cavalo e nos animais de estimação, em que de facto não é possível apelar ao efeito placebo para explicar os seus benefícios, o seu uso divulgou-se e é hoje em muitos países indispensável para a boa prática clínica, médica ou cirúrgica.

Face ao acima exposto, faz todo o sentido divulgar a associação de propósitos, já com alguns anos, de um médico veterinário e um médico humano Drs. Américo Moreira e Wu Qi, na criação de Cursos de formação de Medicina Chinesa Humana e Animal sob a denominação “ Sunsimiao Medical Arts” , tendo como patrono um famoso médico chinês do sec. VII , pioneiro na colocação por escrito das normas éticas que devem reger os actos médicos em todas as espécies.

A par da abertura de inscrições para estes dois tipos de cursos, divulgamos um serviço de atendimento, de Medicina e Medicina Veterinária Chinesa , por referência, para consultas por marcação.